Devido à longa experiência, o papel da escola é formar cidadãos conscientes e competentes para viver em sociedade e que possam construir e reconstruir conhecimentos preservando o matrimônio cultural.
Sendo de respeitar as diferentes maneiras no processo e o ritmo de aprendizagem do educando.
A escola está aberta para todos que buscam qualificação e lutam pelos seus direitos na sociedade.
Além de uma educação básica integral há também educação especial. Atendendo alunos com deficiência; transtornos globais e alunos superdotados.
O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras para a participação dos alunos.
Para formar cidadãos cultos e conscientes, a escola utiliza do conhecimento a compreensão às origens das conseqüências, provocando através da reconstrução de conhecimento, atitudes que os educandos assimilam as práticas sociais.
A escola busca sempre conhecer a família de seus alunos e a sua moradia, para que possam compreender o porquê de suas dificuldades que enfrentam dentro da sala de aula. E através desses conhecimentos, desenvolvem atividades preventivas procurando solucionar possíveis problemas na comunidade escolar.
O insucesso escolar é bastante significativo, no ano letivo de 2009, registrou-se 97 (noventa e sete) reprovações. O maior número de retenções verificou-se na 6ª e 7ª série, com alunos portadores de histórico familiar problemático.
Currículo Escolar: Escola Parceira
Um conjunto de experiências de aprendizagem, organizado pela escola que possa contribuir para a formação de identidades dos estudantes
Estrutura o planejamento de conteúdos escolar em cada disciplina, caracterizada pelo modo de ser da escola e necessidades de cada aluno.
O currículo da escola parceira, entrevistada pela Cleuza Maria da Silva Fagundes, professora e coordenadora pedagógica, da escola José Gonçalves da Luz, definindo o seu ponto de vista.
Refere à formação do currículo escolar de acordo com a região local, sendo a construção a partir da realidade dos alunos, os aspectos culturais da comunidade local.
Desenvolvendo as atividades que relacione o conteúdo com a realidade existente, talvez de alguma forma vivenciada. Um espaço de manifestar vivências e convivências, expressando culturas locais e gerais.
A coordenadora considera relevante a participação de todos tanto funcionários quanto professores para a realização e construção dos projetos.
Os conteúdos que são pensados e elaborados, culturalmente próximos a realidade dos alunos, partindo do princípio de que tudo se seleciona para ensinar, deve fazer sentido ao mundo do estudante que, partindo dessa realidade possa o aluno propor mudanças de desenvolvimento.
Os professores estão caminhando junto com as teorias e tendências pedagógicas que avaliem sua eficiência, problematizando as questões cotidianas.
Cleuza Maria ressalta que são relevantes as teorias, mas cabe ao professor que estará todos os dias diante de seus alunos utilizá-las dentro do que foi proposto a respeito do currículo.
O entendimento, como acadêmica, sobre currículo escolar na escola parceira pela professora e coordenadora é de refletir um currículo contextualizado que estabeleça aprendizagem a partir dos princípios com a pluralidade, as diversidades das pessoas e relações com a cultura local como um todo.
A concepção do currículo questiona aspectos pedagógicos que buscam múltiplas determinações da realidade em que o processo curricular se insere, voltado à transformação em um formato mais globalizado nos eixos temáticos, refletindo sobre a relação entre os saberes científicos e a prática social.
Coordenadora Cleuza Maria finaliza a definição do currículo escolar como um meio que favorece a igualdade de oportunidades, não apenas organização do conhecimento a ser transmitido e sim ponderar que as possibilidades são diferentes para cada indivíduo, a importância considerações da realidade local.
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Entrevista foi realizada no dia 28/03/2011 |